ESCRITO NA ESTRADA. TALVEZ ESCRITO NO CORPO. É DE ESPERAR QUE SIM. À NOITE PASSEI LÁ DE NOVO PARA RELER.MAS NÃO ERA PARA MIM. FIQUEI FELIZ POR ELA NA MESMA.
corpo visível : lobo antunes escreveu: "depor palavras aos pés de uma escultura equivale às flores inúteis que se entregam aos mortos ou à dança da chuva em torno de um poço cheio: chiça para mim e para o romantismo meloso que me corre nas veias, minha eterna dificuldade em proferir palavras secas e exactas como pedras" : a poesia toda está naquelas palavras de encontro ao betão da estrada. secas e exactas. é tão simples como isso. o resto é:
"[...] dizer que gosto através de rodriguinhos de perífrases e metáforas e imagens, da procupação de alindar, de pôr franjas de crochet nos sentimentos, de verter a exaltação e a angústia na cadência pindérica do fado menor, alma a gingar, piegas [...]"
ESCRITO NA ESTRADA. o pó vermelho- TALVEZ ESCRITO NO CORPO. talvez o corpo que escreve- É DE ESPERAR QUE SIM. sim.sim.sim- À NOITE PASSEI LÁ DE NOVO PARA RELER. passamos todas as noites por qualquer coisa que fica- MAS NÃO ERA PARA MIM. FIQUEI FELIZ POR ELA NA MESMA. ficámos.
7 comentários:
.
i heard that love was out of my control
.
(l.cohen)
.
ESCRITO NA ESTRADA. TALVEZ ESCRITO NO CORPO. É DE ESPERAR QUE SIM. À NOITE PASSEI LÁ DE NOVO PARA RELER.MAS NÃO ERA PARA MIM. FIQUEI FELIZ POR ELA NA MESMA.
corpo visível
:
lobo antunes escreveu:
"depor palavras aos pés de uma escultura equivale às flores inúteis que se entregam aos mortos ou à dança da chuva em torno de um poço cheio: chiça para mim e para o romantismo meloso que me corre nas veias, minha eterna dificuldade em proferir palavras secas e exactas como pedras"
:
a poesia toda está naquelas palavras de encontro ao betão da estrada. secas e exactas. é tão simples como isso. o resto é:
"[...] dizer que gosto através de rodriguinhos de perífrases e metáforas e imagens, da procupação de alindar, de pôr franjas de crochet nos sentimentos, de verter a exaltação e a angústia na cadência pindérica do fado menor, alma a gingar, piegas [...]"
ESCRITO NA ESTRADA.
o pó vermelho-
TALVEZ ESCRITO NO CORPO.
talvez o corpo que escreve-
É DE ESPERAR QUE SIM.
sim.sim.sim-
À NOITE PASSEI LÁ DE NOVO PARA RELER.
passamos todas as noites por qualquer coisa que fica-
MAS NÃO ERA PARA MIM.
FIQUEI FELIZ POR ELA NA MESMA.
ficámos.
um beijo, amiga...
para quê escrever quando está tudo dito?
talvez porquê mesmo no dito há coisas que ficam por dizer. embora, sim, há palavras que não precisam de dissertações...
amo a foto e este blog faz-me criar criar sensações unicas... obrigada
Enviar um comentário